Theodor Adorno
No período de 1939 a 1945 o mundo viveu uma das mais intensas e sangrentas batalhas de consequencias globais: a Segunda Guerra Mundial.
Diferente de outras ocorrências bélicas, não foi apenas um combate provocado pela iniciativa de impor uma nova ordem social. A Segunda Guerra teve de um lado um líder supremo, intolerante e apoiado por um grupo que promovia uma outra estrutura social, onde os indivíduos eram classificados e posteriormente selecionados para serem aceitos ou não como cidadãos.
Baseado nessa premissa desenvolveu-se um processo de extermínio em massa, com uma inicial cumplicidade de diversos países. O Holocausto massacrou milhões de judeus, ciganos, negros, e outras categorias homogeneizadas que, por não serem da raça ariana, considerada a espécie pura e verdadeiramente humana dos seres, estavam fadadas ao sofrimento e à morte.
Mais de sessenta anos depois, o que fica não é só a lembrança de um bárbaro acontecimento histórico, mas o medo de que teorias eugenistas criem forças através da rejeição ou negação do Holocausto. Essa é uma ferida mal cicatrizada, que aterroriza com a possibilidade de que atos de barbárie possam surgir a qualquer momento em manifestações de intolerância religiosa, étnica e cultural.
Participei no último sábado, 17, da I Jornada Interdisciplinar de Porto Alegre sobre o Ensino do Holocausto. O encontro teve como principal objetivo disponibilizar ferramentas que permitam a nós educadores aprofundarmos o nosso trabalho em sala de aula. Uma maneira de nos embasar com informações, dados históricos e referências a documentos e argumentos que nos apoiarão na tarefa de oportunizar ao aluno o entendimento desse acontecimento tão relevante para o mundo.
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