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POSTAGENS

domingo, 30 de maio de 2010

MATERIAL DOURADO

Os alunos têm muita dificuldade na subtração, sempre! Não sei se só os alunos de periferia ou se isso se aplica de uma forma mais ampla, em todas as camadas sociais.

Em relação aos alunos menos favorecidos, entendo que seja difícil “tirar” aquilo que já é pouco e isso, por si só, já explicaria a dificuldade.

Interpretações à parte, o fato é que quando saímos do concreto para o abstrato, as coisas criam significado e passam a ser compreendidas. Por isso o uso de material concreto nas aulas de matemática é fundamental.

O Material Dourado foi criado pela educadora italiana Maria Montessori e destina-se às atividades que auxiliam na aprendizagem do sistema de numeração decimal.

Normalmente as crianças acabam conseguindo dominar as operações, mas de maneira mecânica, através de muitos treinos. Com esse material, as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão.

Meus alunos estão precisando fazer algumas atividades com o material.

Depois volto para contar com foi!

domingo, 23 de maio de 2010

WIKI DOS ALUNOS II


Nessa semana voltamos à Sala de Informática para continuar a usar o Wiki como ferramenta de trabalho.
Tinha como objetivo orientá-los na edição de suas páginas no Wiki. A atividade consistia em inserir a imagem de uma produção de texto que realizaram em aula, do livro “Um Reino Todo Quadrado”. Com exceção de alguns faltosos, cada um pôs seu trabalho em suas páginas pessoais. Coloquei o material em rede, facilitando assim para que todos pudessem fazer isso ao mesmo tempo e em computadores diferentes. Ganhamos tempo com esse procedimento. Alguns alunos que não estavam na aula passada para comentar os trabalhos dos colegas tiveram que receber orientações mais específicas, mas os que já tinham tido contato com o Wiki na semana anterior, realizaram a edição com menos dificuldade. A professora que trabalha nesse ambiente me auxiliou imensamente nesse processo, fazendo com que eu desse conta de todas as orientações. Fiz comentários em todos os wikis dos alunos e marquei com uma cor diferente as palavras escritas com erro nos textos. Em alguns, sugeri que relessem a frase.

domingo, 16 de maio de 2010

UM REINO TODO QUADRADO

A história conta que num reino distante tudo era azul e quadrado. Tudo vivia na mais perfeita ordem até que nasce uma criança vermelha e redonda e atrapalha a paz do reino. A criança cresce e na escola, através de um livro, ela descobre que as pessoas podem ser da cor e da forma que quiserem. Descobriu também que era a escola que deixava as crianças quadradas e azuis. E, a partir disso, as pessoas do reino começaram a se libertar do azul e do quadrado. Tomaram a forma que quiseram ter, e viveram felizes para sempre!

Contei essa história para os alunos e como sempre, eles desenharam a parte mais marcante da história. Depois escreveram um pouco sobre isso.

Uma pergunta que não pude deixar de fazer a eles: vocês acham que a escola deixa as pessoas “quadradas e azuis”?

Responderam espontaneamente: Claro que não! Na escola as crianças podem ser do jeito que são!

WIKI DOS ALUNOS


Nessa semana que passou os alunos da turma com quem estou fazendo estágio passaram a utilizar o wiki como uma ferramenta a favor da construção da aprendizagem colaborativa.
Já havia previamente aberto as páginas deles e colocado um último trabalho realizado após uma contação de história.
Ainda na sala de aula expliquei como acharíamos a página e como teríamos acesso a ela, ressaltando não ser um espaço público.
Na sala de informática os alunos se mostraram familiarizados com as máquinas e logo conseguiram perceber os diferentes espaços a serem visitados.
Nesse primeiro momento eles foram convidados a comentar os trabalhos dos colegas.
No próximo encontro eles irão editar suas páginas, tornando o trabalho mais autoral.
O wiki é uma ferramenta que está baseada na escrita compartilhada e participativa, trazendo em si pressupostos construtivistas porque, através dele, os alunos podem construir seus conhecimentos, transformando-os de prévio em novo conhecimento.
Esse é um estágio interessante do meu trabalho, pois, as teorias vistas e revistas nesses quase quatro anos de PEAD me mostraram uma maneira nova de realizar as antigas propostas. Além do que, o acesso a tecnologia, legado também do curso, e o uso consciente dessa ferramenta, principalmente nas atividades coletivas, tornaram as minhas aulas mais empolgantes tanto para mim, quanto para os alunos.

domingo, 9 de maio de 2010

MALANDRAGENS DE UM URUBU

Sylvia Orthof

A história é interessante: o pássaro recebe sua amiga, Pombinha Rola, chorando, pois havia perdido sua casa. O Dr. Urubu aparece na história para vender uma casa para a Pombinha. Só que a casa era uma gaiola. O Urubu prende a pombinha dentro. Revoltados, os pássaros amigos protestam e o Urubu acaba arrependido da maldade e dá de presente para Pombinha uma janela azul. Ela adora o presente e, emocionada, acaba colocando um ovo na janela.

Os alunos recortaram a história em seis pedaços e escreveram e desenharam sobre cada um.



PINDORAMA



O livro didático de História do Rio Grande do Sul, de Felipe Piletti, sugere a música "Pindorama", do grupo Palavra Cantada , que trata da chegada dos europeus ao Rio Grande do Sul.
Trabalhamos as palavras que não eram conhecidas e procuramos o seu significado.
Os alunos gostaram do sotaque português que aparece na música.
A turma gostou muito da atividade!

domingo, 2 de maio de 2010

HISTÓRIAS...

Foi um aluno que sugeriu. Comecei a contar uma história por semana.

Os alunos adoram ouvir novas e velhas histórias!!

Nessa semana o livro escolhido foi Uma casa cheia de mistérios, de Fabiana Fortini Alenquer.

O livro conta a história de Bruno que estava infeliz com a ideia de mudar de casa, e no final, com a ajuda de uma árvore velha e sábia, Bruno descobre que a mudança foi muito boa.

A proposta era a de uma produção textual com o título “Mudar pode ser muito bom”.

Os alunos ilustraram o trabalho e depois escreveram um pequeno texto.

Vamos registrar esses textos em um blog!














sábado, 1 de maio de 2010

TEORIA E PRÁTICA


Se pretendermos um ensino onde o espaço é produzido e organizado pelo homem, e se estudarmos essa produção supondo perceber as relações que os homens desenvolvem entre si e com o meio, a forma como se desenvolve o processo de “estudar” também será decisivo para a verdadeira apropriação dos significados e da sua contextualização.

O planejamento das aulas de Estudos Sociais deve levar em consideração os conhecimentos já adquiridos pelos alunos, porque é a partir desses que se autorizam novos significados e novos conhecimentos.

O conhecimento da história é importante porque nos fornece a base para o nosso futuro e permite-nos o conhecimento de como aqueles que viveram antes de nós solucionaram as grandes questões humanas.

Assim como o tempo, a construção do conceito de espaço é importante para que a criança consiga localizar-se, orientar-se e expressar-se graficamente.

Algumas atividades interessantes podem contribuir nesse sentido, tais como: a representação de trajetos feitos pelo aluno, a localização de vizinhos em mapas, a localização de municípios utilizando os pontos cardeais. Analisar a organização do espaço produzido pelo homem em sociedade é identificar as relações sociais que estruturam esse espaço. Pensar o espaço do simples ao complexo, compreendendo que , por exemplo, a rua está dentro do bairro, o bairro está dentro da cidade e a cidade dentro do estado e assim sucessivamente, são conceitos que vão sendo construídos gradativamente pela criança.

Para que assim ocorra, é uma responsabilidade da escola, nas séries iniciais, ampliar e aprofundar as ideias que a criança tem a respeito da localização, do espaço e do tempo. Ela precisa ter uma noção de distância, causalidade, lateralidade, limite, vizinhança, e suas inter-relações. O conhecimento do conceito de espaço na escola tem de oportunizar o aluno a possibilidade de lidar com as relações espaciais, sendo capaz de localizar-se e com habilidade para examinar os espaços sociais, sabendo que são uma construção humana em um tempo determinado da sociedade.


Referências Bibliográficas:

  • Do Caso à intenção em Estudos Sociais

Maria Aparecida Bergamaschi

  • E Se Não Houvesse “Estudos Sociais” Nas Séries Iniciais?

Antônio CastroGiovanni e Beatriz T. D. Fischer

  • O Ensino Da História Nas Séries Iniciais – Um Olhar Desde a Perspectiva Curricular Integradora

Simone Valdete dos Santos

  • Estudos Sociais: Teoria e Prática

Aracy do Rego Antunes; Heloisa Fesch Menandro; Tomoko Iyda Paganelli