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POSTAGENS

domingo, 26 de setembro de 2010

LITERATURA NA SALA DE AULA


No Eixo III do curso, a interdisciplina de Literatura Infanto-Juvenil proporcionou um momento muito rico, que trouxe fundamentos teóricos importantes sobre a contação de histórias, poesia, literatura infantil, elementos da narrativa, contos de fadas, autores brasileiros e fábulas.

A contação de história e a poesia estão sempre presentes no meu fazer docente, porque acredito que ouvir histórias é o começo da aprendizagem para se tornar um leitor e, posteriormente, um possível produtor de obras literárias. Penso ser esse o caminho da descoberta e da compreensão.

Como bem afirma Fanny Abramovich:

”O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o pensar, o teatrar, o maginar, o brincar, o ver, o escrever(...)” [ABRAMOVICH, Fanny, 1995:23]

As leituras do curso sempre proporcionaram repensar a prática, me preenchendo com teorias e reformulando os conceitos que construí ao longo dos anos através do meu fazer diário. Por meio de interdisciplinas como a de Literatura, fui apresentada a novas estratégias pedagógicas que me estimularam a elaborar planejamentos, ao que observo na interação que tenho em sala de aula com meus alunos, cada vez mais produtivos.

A análise dos posts de 2007 me fizeram constatar que muitas das publicações foram um recorte bem fiel desta dupla caminhada: como aluna do curso de Pedagogia e como professora da rede pública de ensino.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CAMINHO SEM FIM


Alguns filmes marcam nossas vidas, assim como algumas músicas, alguns perfumes...
E foi durante o curso de Pedagogia que vi um desses que marcam. A Língua das Mariposas. Um filme que enfoca um professor de postura ímpar, que torna a aprendizagem fonte de prazer.

Quando elaborei essa postagem, estava inebriada de boas sensações. Nota-se pelo teor do texto: “quando crescer, e me tornar uma pedagoga de verdade, quero ser como Don Gregório. Um cara que, para além de teorias, ensina novas posturas perante o mundo, onde as pessoas devem se respeitar, ter sensibilidade e jamais abandonar seus ideais(...)”

Em breve serei pedagoga. Trago comigo, além dos conhecimentos teóricos adquiridos no curso, as emoções e sentimentos que muitas vezes me fizeram rever conceitos, que estiveram presentes nos bons textos, nos bons filmes e em todas as vezes que me dei conta de estar respaldada teoricamente na minha prática pedagógica.

Ainda não sou como Don Gregório...e sei o quanto é difícil conseguir ter o equilíbrio e a maestria de um professor como era o personagem.
Mas sigo “andando” com uma única certeza: O caminho da mudança é uma estrada sem fim.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MÚSICA NA SALA DE AULA


Ando revendo o processo histórico das minhas aprendizagens, através do estudo das postagens realizadas ao longo do curso. As publicações antigas estão sendo as mais revisitadas.
Voltando no tempo, me deparei com a disciplina de Música,em 2007/2, que reforçava ideias já presentes na minha prática docente, mas que me incentivou a levar com muito mais freqüência a música para a sala de aula. Com o estímulo, inseri nas atividades musicais sons que pudessem ser considerados inusitados, inovadores, revolucionários. Tentei, e até hoje continuo tentando, fazer com que eles conheçam algo novo. Almejo tira-los do ciclo musical vicioso, onde se escuta somente o que toca no rádio.
A postagem que revi relatava isso: a experiência de ter levado algumas músicas do grupo Palavra Cantada e colheres que servissem de instrumento para que os alunos marcassem o ritmo das músicas.
Acredito na música como uma forma de expressão humana das mais antigas e importantes, e que precisa estar sempre presente na vida das pessoas.
Na proposição de uma atividade musical o professor pode ter vários objetivos, mas o simples ato de escutá-la é suficientemente satisfatório.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

OLHAR PARA TRÁS


É interessante passear pelos posts mais antigos do blog e enxergar o crescimento contido na minha trajetória. Poder ver a maneira “verde” com que eu utilizava a ferramenta em relação ao curso.

No curso, sempre houve uma orientação para tentássemos ver as mesmas coisas de um outro modo, quebrando paradigmas, questionando as velhas certezas, aprendendo a distinguir concepções ingênuas dos saberes científicos.

Em 2007, ano de início no PEAD, utilizava o blog para “postagens pessoais”, ou seja, fazia publicações que falavam de mim, dos momentos pelo qual eu estava passando e o que andava pensando. Não havia uma conexão entre o que estava sendo desenvolvido no curso e a minha prática docente. Com o tempo, o suporte e o norte dos(as) professores(as) do PEAD, fui me dando conta de sempre fazer links entre teoria e prática.

Só agora, revendo todo o percurso que fiz, vi que à partir de outubro de 2007, publiquei minha primeira postagem significativa: um vídeo registrando um momento de expressão corporal dos meus alunos, levando para a sala de aula as aprendizagens do curso. Essa teve até um marcador: Portfólio/Teatro.

Em novembro esse processo foi amadurecendo ainda mais e finalmente ficou consolidada a minha percepção do blog como um espaço autoral de socialização e aprendizagem. Daí em diante muitas postagens vinculando a aprendizagem ao exercício profissional.