Sendo professora da rede pública municipal de Porto Alegre já poderia ter tido em sala de aula, um aluno surdo. Porém minhas experiências com surdos fazem parte de minhas vivências fora do trabalho e da família. Meus únicos contatos se deram em lugares do dia-a-dia, como no supermercado, no transporte, ou na rua.
Em primeiro lugar, cabe uma definição sobre quem é a pessoas surda: é aquela pessoa que está privada do sentido da audição; que não consegue compreender a fala através da audição e que por isso interage com o mundo utilizando experiências visuais.
A definição de surdo/surdez, porém, passa muito mais por uma identidade grupal do que por uma característica física. Essa identidade vem sendo construída há pouco tempo aqui no Brasil. Desde então o surdo passou a lutar pelo direito de ter sua língua e sua cultura reconhecida como fazendo parte de um grupo minoritário, e não como um grupo de “deficientes”.
A forma ideal de comunicação com uma pessoa surda requer o estabelecimento de um contato visual, portanto é fundamental conversar com um surdo olhando nos olhos.
Uma maneira de chamar a atenção é dar um suave toque no ombro ou no braço, acenar, dar leves batidas no chão ou ainda piscar a luz. Para se fazer entender, pode ajudar a ação de apontar, desenhar, escrever, dramatizar e utilizar diversas expressões faciais. Todos esses recursos são essenciais quando não há domínio da língua de sinais.
Um aspecto importante e de valorosa compreensão da comunidade surda é o fato de que ela não é composta apenas por sujeitos surdos, mas também por ouvintes, membros da família, intérpretes, professores e amigos. Pessoas que escutam e compartilham suas experiências com eles.
Saliento que uma questão necessária para interagir com uma pessoa surda é justamente esse reconhecimento do sujeito surdo como ser humano que é, tentando trocar sentimentos, sensações e vivências como fazemos em todas as relações que estabelecemos.
A definição de surdo/surdez, porém, passa muito mais por uma identidade grupal do que por uma característica física. Essa identidade vem sendo construída há pouco tempo aqui no Brasil. Desde então o surdo passou a lutar pelo direito de ter sua língua e sua cultura reconhecida como fazendo parte de um grupo minoritário, e não como um grupo de “deficientes”.
A forma ideal de comunicação com uma pessoa surda requer o estabelecimento de um contato visual, portanto é fundamental conversar com um surdo olhando nos olhos.
Uma maneira de chamar a atenção é dar um suave toque no ombro ou no braço, acenar, dar leves batidas no chão ou ainda piscar a luz. Para se fazer entender, pode ajudar a ação de apontar, desenhar, escrever, dramatizar e utilizar diversas expressões faciais. Todos esses recursos são essenciais quando não há domínio da língua de sinais.
Um aspecto importante e de valorosa compreensão da comunidade surda é o fato de que ela não é composta apenas por sujeitos surdos, mas também por ouvintes, membros da família, intérpretes, professores e amigos. Pessoas que escutam e compartilham suas experiências com eles.
Saliento que uma questão necessária para interagir com uma pessoa surda é justamente esse reconhecimento do sujeito surdo como ser humano que é, tentando trocar sentimentos, sensações e vivências como fazemos em todas as relações que estabelecemos.