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POSTAGENS

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ESTÁGIO


O estágio curricular do curso de Pedagogia à Distância aconteceu no 8º semestre com o objetivo de nos encaminhar à efetiva prática docente.
No PEAD somos todos alunos-professores, portanto, o requisito obrigatório de estágio pôs em prática tudo o que lemos e teorizamos no decorrer desta graduação. Ao meu ver, essa foi a disciplina mais difícil, pois nos levou à efetiva desconstrução do saber. Mexeu bastante na maneira com que nós, educadores, trabalhávamos em sala de aula. Creio que, em muitos casos, tenha ocorrido, inclusive, uma sôfrega ruptura no formato de ensino, enrijecido por um modelo pronto para ser despejado nos alunos.

Experimentar, repensar, refletir foram algumas das ações que estiveram sempre presentes no meu planejamento para o estágio. Experimentar uma Arquitetura Pedagógica, repensar a velha prática, refletir sobre o que acontece, permitir a mudança. Como bem disse o mestre da educação, Paulo Freire (1996), devemos nos convencer de que “(...)ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Foi com essa perspectiva que iniciei o estágio em turma de 4ª série (B20).

Meu planejamento no projeto consistiu em proporcionar atividades e situações que “desequilibrassem” o saber do aluno, fazendo assim com que ele construísse novos conhecimentos. Tentei levá-los à compreensão da realidade de forma ampla, possibilitando que, nela, interferissem de maneira mais consciente.

Não sendo possível ignorar aquilo que é convencionado pelo coletivo da escola como conteúdos, habilidades, competências pertinentes ao ano-ciclo, optei pelo caminho da tecnologia como ferramenta de apoio, para sair do lugar-comum.
Percorri durante 9 semanas, de abril a junho de 2010, tortuosos caminhos com o pequeno grupo de alunos que recebi para as aulas que integraram o meu estágio.

muitas postagens que traçam essa trajetória, pois escrevia semanalmente um pequeno relato, dos fatos mais importantes ocorridos durante esse período.
Como já disse, foi o momento de colocar em prática os aprendizados do curso e sinto que aproveitei ao máximo essa oportunidade. A prova é que, das vivências do estágio, brotou o tema do meu TCC.

domingo, 21 de novembro de 2010

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO


No sétimo semestre, em 2009/2, através da disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, refletimos sobre as marcas que as práticas pedagógicas deixaram em nossas vidas, nos constituindo enquanto indivíduos e também analisamos as relações de ensino-aprendizagem no contexto escolar.

Passamos por Comênio, o pai da didática, e fomos levadas a refletir sobre o Movimento da Escola Nova que, ao propor uma outra forma de compreender o processo de ensino e aprendizagem, apresentou propostas mais dinâmicas para a organização do espaço escolar, das atividades pedagógicas e dos próprios materiais didáticos utilizados.
Dentre os pensadores escolanovistas que se preocuparam com estes aspectos, destacou-se Célestin Freinet e Maria Montessori.

Mais uma vez o curso nos fez repensar nosso lugar de professor!
O principal desafio do educador é o de tentar mostrar à criança que a escola é um lugar de criação e de autoria. O de tentar liberta-la das correntes da repetição e do adestramento.
Mas antes de todos, quem precisa se libertar primeiro é o professor. É ele que tem de ser criativo e autor de sua aula.
Somente a desconstrução dos modelos educacionais que valorizam os conhecimentos automatizados, por uma educação questionadora, pode transformar de fato a educação.

As atividades padronizadas impossibilitam que os alunos mostrem e desenvolvam sua criatividade. O professor, caso espere determinada resposta do aluno, pode não recebe-la da forma aguardada e deixa-lo fora do processo de ensino-aprendizagem. Como bem disse Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção”.

Quero muito, enquanto educadora, ser lembrada como aquela que abre caminhos para a efetiva construção do saber, apontando rumos, mostrando o mundo como ele é e como pode vir a ser. Quero fazer com que o saber histórico esteja a serviço do presente e que seja simples e prazerosa a sua compreensão. Penso que toda construção precisa estar envolta em alegria, pois parte de algumas realidades que necessitam ser ditas e que pode não corresponder ao nível de compreensão de cada um. O papel do professor é esse: deixar o caminho livre para os pensamentos, ajustando aqui e ali o eixo dos entendimentos.

domingo, 14 de novembro de 2010

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


Alguns elementos importantes para compreender e refletir a comunidade e a cultura surda, foram abordados na disciplina de LIBRAS.
Nos fez pensar na importância de entrar em contato com uma forma de comunicação diferente.
LIBRAS é a língua da comunidade surda brasileira.

Durante o semestre assistimos a dois filmes que trouxeram discussões bem importantes sobre o assunto. O primeiro mostrou a trajetória de sofrimento imposta pelo preconceito, onde um diagnóstico equivocado mudou completamente a vida de uma criança surda. O segundo contou a história do menino Victor, numa narrativa que enfatiza a histórica condição de inferioridade associada aos surdos, a rejeição da sociedade, o isolamento e uma vida social cheia de restrições.

Fui bastante esclarecida sobre a cultura surda a partir dessa disciplina. Através dos textos lidos e das produções estimuladas, pude saber um pouco mais sobre a comunidade surda, sua cultura e especificidades.

Clique aqui e saiba mais você também!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO


A disciplina de Linguagem e Educação em 2009/2 nos preencheu de elementos que tornaram possível examinar os conceitos de alfabetização e letramento, bem como analisar as diversas práticas e contextos que envolvem esses assuntos. Dessa forma, planejamos atividades coerentes com as leituras realizadas.

A postagem "Falando de Letramento" foi uma reflexão feita a partir de uma leitura que trata de Modelos de Letramento. O texto aborda a crescente preocupação em estudar, explicar e teorizar o fenômeno social chamado letramento.

Na postagem intitulada “As histórias que as crianças contam” há uma narrativa bem interessante de uma menina de seis anos que já mostra uma postura letrada mesmo sem saber. A criança quando narra uma história está trazendo à tona um universo de experiências acumuladas em situações diárias, e misturando fantasia e realidade, de forma a construir sua própria maneira de lidar com as coisas.

Como é a linguagem que organiza o pensamento, é essa narrativa que vai contribuir para que a criança compreenda o mundo em que vive e para que elabore os seus sentimentos.