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POSTAGENS

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007



SOPA

A proposta da disciplina de Música era levar para a sala de aula, uma música brasileira, diferente das que tocam repetidas vezes nas rádios escutadas pelos alunos.
Levei para a sala o CD de uma coletânea do grupo Palavra Cantada. O grupo foi criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit com o objetivo de produzir músicas infantis modernas que fossem ao mesmo tempo lúdicas e poéticas.
A sala de aula foi organizada só com cadeiras. O espaço no meio da sala ficou reservado para que pudéssemos executar “o passo”.
O Passo é um método de Educação Musical criado por Lucas Ciavatta, publicado em 2003 e, atualmente, utilizado no Brasil e no Exterior.
Logo após ouvimos a música “Sopa”, do grupo Palavra Cantada. Os alunos escutaram com muita atenção. Alguns lembraram de que haviam assistido, em 2006, um espetáculo do grupo no Salão de Atos da UFRGS.
Pensei em levar duas colheres para que cada aluno tentasse marcar o ritmo da música. O ideal é que as colheres fossem de madeira, mas como esse recurso era impossível, levei as de inox disponíveis no refeitório da escola.
Os alunos vibraram com a idéia de bater com as colheres! Logo que começamos a atividade, um aluno do grupo virou as colheres de costas uma para a outra e, passando um dedo por entre os cabos, batia as colheres em forma de concha na palma da mão. A partir da idéia dele, todos os alunos foram virando as colheres e batendo na palma da mão.
Produziram muitos sons, em alguns momentos acompanhando a música e em outros não.
A música foi ouvida repetidas vezes em sala de aula. Essa atividade teve a duração aproximada de 1 hora.
Depois de encerrada essa atividade, o CD acabou ficando no aparelho e acompanhou o desenvolvimento dos trabalhos daquele dia.
Percebi que as crianças ficaram cantarolando as canções na ida ao banheiro ou ao refeitório, como fazem com as músicas que ouvem nas rádios. E a música que toca incessantemente na rádio, está dentro da escola, queiramos nós educadores, ou não.
Acredito que o papel da escola seja, não o de fechar as portas para o que vem de fora, mas sim o de apresentar ao aluno outras possibilidades no que se refere à música.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007


MARÔ BARBIERI
Meus alunos de A30(2ª série) receberam dia 20/11 a escritora Marô Barbieri dentro do Programa da SMED “Adote um Escritor”. O Programa realiza-se, ao longo do ano, a partir da leitura de textos de determinado escritor, escolhido pelo coletivo de professores como o autor do ano para a escola. No decorrer do período ocorrem diversos movimentos que educadores, educandos e demais sujeitos podem criar a partir do universo sugerido pelo texto, ou seja, atividades variadas de leituras e escrituras de mundo. O momento culminante acontece com o encontro entre escritor e aluno. O Programa também contempla a visita das escolas da Rede Municipal de Ensino à Feira do Livro.
Marô foi encantadora com as crianças! Conversou com 3 turmas de cada vez. Contou uma história que ainda não está publicada ”Quem dança não faz lambança”.
Depois fez perguntas sobre a história, no formato “Show do Milhão”. As crianças participaram ativamente, respondendo as questões, indicando com os dedos qual a resposta certa:1,2,3 ou 4.
No final, foi aberto espaço para que as crianças fizessem perguntas à escritora num bate papo bem informal. Ela distribuiu pirulitos para todos, sugerindo: “A cada lambida, uma idéia na cabeça”!
A biblioteca oportunizou alguns kits com mais ou menos 15 obras da autora que circulou entre as turmas muito tempo antes da sua chegada. Os títulos eram: “Os olhos mágicos de João”, “O baile das portas”, “A bolinha que não rolava”, “Um país diferente”, “A princesa que não sabia chorar” e “Zica , a formiga-bruxa”.
Na sala de aula, a contação de histórias está sempre presente e faz muito sucesso.
O livro que as crianças mais gostaram foi “A princesa que não sabia chorar”. Uma história que se passa no fundo do mar e conta que a pequena sereia só aprendeu a chorar quando seu primeiro amor foi embora.
Depois da história, a prosa tomou o seguinte rumo: “E eu, quando é que fico com vontade de chorar?”
Esse assunto não é profundo demais?
Talvez...
Mas o que vi foram alunos que ficaram muito à vontade para falar e representar através de desenhos estes sentimentos com os colegas: saudade, dor, medo , perda e alegria. Sentimentos presentes naquela meninada.
Levo para dentro da sala de aula o aprendizado do PEAD que me inspira e estimula a contação de histórias.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007


Os Irmãos Grimm

Os irmãos Grimm (em alemão Brüder Grimm), Jacob e Wilhelm Grimm, são dois alemães famosos por registrar várias fábulas infantis. Também deram grandes contribuições à língua alemã com um dicionário (o Grande Dicionário Alemão) e estudos de lingüística, e ao estudo do folclore.
Cinderela é um conto de fadas e tem diversas versões.
A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, e baseada num conto italiano popular chamado A Gata Borralheira.
A versão mais antiga para o conto de Cinderela é originária da China, por volta de 860 a.C..
Existe ainda a versão dos Irmãos Grimm, um pouco diferente da de Charles Perrault.
Nessa versão , Cinderela não tem fada-madrinha. O texto é assim contado:
“Um dia, quando já está sofrendo com sua madrasta e suas irmãs, ela pede para o pai trazer um galho de árvore. Ela planta este galho de árvore no túmulo de sua mãe e o galho se transforma numa árvore. Cinderela vai todos os dias rezar no túmulo da mãe e aparece um pássaro branco que atende seus pedidos. Quando aparece a oportunidade do baile, Cinderela diz para as irmãs que quer ir e as irmãs, de maldade, despejam uma bacia de lentilhas no meio das cinzas do borralho (algo assim como uma lareira) e dizem que ela tem que juntar todos os grãos. Ela pede ajuda para as pombinhas e aves do céu, que ajudam a Cinderela. Quando a madrasta e as irmãs saem para ir ao baile, a Cinderela vai até o túmulo da mãe, sacode a árvore e lá o pássaro branco joga um vestido lindo e um par de sapatinhos. Ela vai ao baile três vezes, faz o maior sucesso, mas sempre foge para o príncipe não descobrir onde ela mora. Mas na terceira noite, o príncipe joga piche (um tipo de cola) na escada e ela perde um sapatinho, que fica grudado no piche. Quando o príncipe vai procurar a moça, cujo pé cabe no sapatinho, a primeira irmã da Cinderela corta o próprio dedão para caber no sapato. Mas logo começa a cair sangue do sapato e ela é desmascarada. A segunda corta um pedaço do calcanhar, mas o sapato também começa a sangrar e o príncipe devolve a moça. Finalmente, se descobre que é a Cinderela a dona do sapatinho. O final da versão de Cinderela dos Irmãos Grimm também é violento – no casamento da Cinderela, as pombas que a ajudaram furam os olhos das irmãs, que ficam cegas!”
Geralmente não se conhece essa versão porque, por muito tempo, se julgou que continha elementos muito violentos e agressivos para serem contados às crianças.
Confesso que nunca tinha ouvido falar nela e através da disciplina de Literatura, pude entrar em contato com essa e com algumas outras versões do clássico Cinderela.
Acredito que a partir do momento em que conheço novas possibilidades, como no caso das muitas Cinderelas, fico motivada a levar para a sala de aula essas novidades e a dividir com os alunos esses novos conhecimentos. Foi o que fiz!
Sem falar que tudo isso dá um enorme estímulo àquele contador nato de histórias que mora dentro de cada um de nós.

Porque você ouve tanta porcaria?

Vou explicar: A música é um produto e esse produto precisa vender. As gravadoras, que vendem o produto, é que determinam o que se ouve. Como? Repassando dinheiro ou benefícios aos profissionais de rádio, sob a condição de que certas músicas sejam tocadas com grande freqüência (famoso JABA). E então se cria um ciclo rápido de consumo musical, onde se ouve muito o mesmo artista/música, por um curto espaço de tempo. É o fast-food musical! Salvemo-nos disso!
Dizer que a mídia é poderosa e que ela manipula os nossos gostos e valores, não só não é conformismo, como é uma forma de nos precaver dessa manipulação, tendo em vista que, sabendo que isso ocorre, passamos a ouvir, ou a assistir, ou a ler com um minucioso cuidado.
Para despertar na sociedade essa prevenção, é necessário alardear e falar o óbvio, que também deve ser dito e repetido incessantemente até que a população acorde e enxergue a nossa sujeição diante dessa indústria de comunicação das massas. Por isso deixo aqui o meu recado: Chega de ficar ouvindo as mesmas músicas o tempo todo! O texto indicado na disciplina de Música na Escola, faz boa referência as rádios Ipanema e Unisinos. Que tal experimentar outras coisas? Que tal fazer diferente? Vamos alimentar a alma de boa música, começando pela criteriosa escolha da rádio. Só poderemos exercer uma influência positiva sobre nossos alunos abrindo um leque de possibilidades para momentos diferentes de apreciação.
Que tal mandar você mesmo nos seus desejos? Que tal conhecer outros gêneros, outras melodias, outros autores?
RUGENDAS

A aprendizagem artística trabalhada em sala de aula tem como função desenvolver no aluno a competência para criar, interpretar e refletir sobre a arte.
A disciplina de Artes Visuais tem possibilitado levar essa reflexão para dentro da minha sala de aula.
Tudo começou com a necessidade de pensar em um projeto de artes que pudesse ser aplicado em uma turma de 4ª série (B20).
Para o último trimestre do ano, as professoras das turmas de B20 da escola em que trabalho, pontuaram a necessidade do estudo mais aprofundado, no que diz respeito à presença do negro na formação do estado do Rio Grande do Sul.
No livro didático de história, que os alunos usam em aula, no capítulo que trata sobre a escravidão, havia a imagem “Navio Negreiro” de Rugendas. Essa imagem foi o começo de um longo caminho...



A partir daí, levei outras obras do artista que retratavam a mesma temática e passamos a pesquisar (quem era, o que fazia aqui, ...) e principalmente observar, refletir e fazer relações com a história. “Que realidade é essa que o artista quer mostrar?” Esse foi nosso ponto de partida para muitas descobertas. Outra questão explorada com os alunos é o que diz respeito à percepção do artista sobre a contradição entre o prazer e o trabalho escravo. Música, afeto e dança, tão bem retratados pelo artista, se contrapõem à escravidão. Fizemos relações entre o trabalho nos dias de hoje e o direito ao lazer.
Rugendas nos oferece ainda algumas gravuras em que se percebe a presença de jogos entre os negros. Traçamos paralelos entre as brincadeiras de ontem/hoje.
Levando a arte para dentro da aula de história ou levando a história para dentro da arte, fazemos teias e entrelaçamos saberes e conhecimentos!


A língua das Mariposas

José Luiz Corda, cineasta espanhol, retratou com grande êxito os primeiros passos do menino Moncho (Manuel Lozano), de sete anos - nessa grande aventura que é ingressar na escola - através de seu filme “A Língua das Mariposas”.
A narrativa tem como foco a relação professor-aluno, estabelecendo a imagem do professor humano, caloroso, próximo e paciente. Nos mostra a atitude do profissional da educação como aquela do erudito, que lê, pesquisa, conversa regularmente com muitas pessoas e é admirado pela comunidade.
O filme nos mostra Don Gregório (o professor) como uma figura ímpar dentro do contexto educacional. Faz com que a aprendizagem seja fonte de prazer e de crescimento e a liberdade como função primeira da educação.
É por meio de uma prática reflexiva, às vezes solitária, às vezes grupal, que o professor consegue preencher suas lacunas e completar seus vazios.
Preenchi um vazio quando assisti o filme e definitivamente, quando crescer, e me tornar uma pedagoga de verdade, quero ser como Don Gregório. Um cara que, para além de teorias, ensina novas posturas perante o mundo, onde as pessoas devem se respeitar, ter sensibilidade e jamais abandonar seus ideais...
Filme obrigatório para todos aqueles que acreditam na vida e na educação.

KIRIKU E A FEITICEIRA

Assisti com meus alunos de 4ª série o desenho animado Kiriku. É um desenho bem feito, bonito mesmo e que traz uma tradicional lenda africana que ganha vida neste longa-metragem de animação francês, mostrando a história de um menino minúsculo que enfrenta uma poderosa feiticeira.
A idéia era mostrar,através de debate após a sessão, que existe um racismo velado no Brasil e que a imagem dos negros nos livros, nos filmes e nas revistas ainda é inferiorizada perante o branco. Quem sabe aumentar a auto-estima dos alunos afro-descendentes, despertando a turma para a diversidade da raça humana e promover o respeito pelas variadas etnias. Lembrar os heróis negros e começar por Kiriku que salva sua aldeia.
Acho importante nesse momento em que se fala de Consciência Negra, trazendo sempre a questão do preconceito vinculado à cor, mostrar também o preconceito que existe em relação às mulheres, aos idosos, aos homossexuais. Enfim, trazer a luz da discussão, todas as formas de preconceito, porque falando sobre eles talvez possamos diminuir as tantas injustiças desse planeta!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

Ando feito um detetive! Pelo menos é assim que me sinto: investigativa e analítica! E isso não é obra do acaso, é exigência do PEAD e de duas queridas professoras que me obrigam a pensar dessa forma o tempo todo e fazem meu olhar se voltar, da forma mais analítica possível, para aquilo que tenho construído nesse caminho.
Para ajudar nessa análise das minhas próprias construções, nesse momento passo a olhar para a construção alheia e a opinar analiticamente, sobre como foram utilizados argumentos/evidências no relato .
Achei o projeto interessante por que essa questão dos idosos não conseguirem utilizar os equipamentos eletrônicos, principalmente os caixas de banco, tendo que confiar em estranhos, sempre me chamou a atenção. E pior, nem sempre os bancos disponibilizam funcionários para cumprir esse papel.
O grupo foi formado por pessoas que realmente necessitavam dessa inclusão e isso foi muito positivo.
Uma outra questão (vide 2 postagens anteriores) é que, se é para acrescentar alguma coisa, antes tarde do que mais tarde!
A seguir algumas considerações:

Quanto aos indícios ou evidências de onde, como e quem participou da experiência:

As pessoas que participaram desse projeto, foram pessoas com mais de 55 anos e que cursaram até a 4ª série. A experiência durou três meses mas não há indícios sobre a freqüência (como) e o local das aulas (onde).

Quanto aos argumentos do relator acerca da relevância da experiência e dos resultados dela;
O relator traz como argumento, para justificar a importância da experiência, a questão dos idosos não saberem utilizar os equipamentos eletrônicos do mundo moderno. E, para mostrar os resultados do projeto, coloca a troca de e-mails, a navegação na web, a utilização dos aparelhos eletrônicos e até aquisição de computadores pelos alunos.

Analisar e comentar as evidências e argumentos que facilitam ou não a clareza da apresentação das intenções do professor e das ações dos alunos bem como a compreensão do processo relatado.
O relator não deixa claro como eram as aulas. Fiquei me questionando onde as 9 pessoas se encontravam? Havia um equipamento para cada um? Todos os dias? Uma vez por semana? Poderia também ter detalhado mais sobre como se deu o aprendizado em relação aos outros equipamentos, como o caixa eletrônico e telefone público, bem como ter mostrado quais foram as dificuldades dos alunos em relação à língua estrangeira. Outro questionamento foi em relação à navegação na web. Acho esse termo vago demais e sugere interpretações.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


MÍMICA NA AULA

Planejei dois dias de exercícios teatrais para realizar com os alunos. Pensei em utilizar jogos com mímica para que eles pudessem experimentar a utilização da linguagem corporal, ao invés da oral. É uma turma de 2ª série, com crianças de idades que variam entre 8 e 12 anos. Ultimamente o grupo tem se mostrado muito agitado. Estabeleço algumas relações abstratas com a chegada da primavera . Alguns não têm conseguido resolver os conflitos através do diálogo. Temos conversado bastante sobre isso e nem sempre conseguimos resultados positivos. Quando planejei essas atividades, imaginei que fosse encontrar resistência do grupo, algum constrangimento ou vergonha, ou um motivo qualquer para um novo conflito. Foi uma grande surpresa para mim a receptividade deles com os exercícios propostos. Claro que cada um a seu modo! Queriam fazer sempre mais. O clima foi de descontração, interação e cumplicidade total. Ficou evidente para mim que, se havia alguém resistente à atividade, esse alguém era eu. Preciso incorporar essas dinâmicas, tão bem-vindas e necessárias ao fazer diário. Saliento a atitude da menina Bruna que,no final do vídeo, vê a colega pegando sua garrafa de água. Ela sai da atividade para resolver a questão com a colega e quando volta à roda, já volta segurado o bebê que a professora estava propondo. Achei essa cena incrível e queria compartilhar com todos! Penso ser a prova viva do que é penetrar organicamente no ambiente e trazer para o físico o que está na idéia.
(Viola Spolin)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007



APRENDIZAGEM 1

Desde que iniciei o curso à distância (PEDAGOGIA), em abril de 2007, venho utilizando diferentes recursos na área da tecnologia digital.

Eu tinha certeza que a minha relação com a tecnologia ia ser bem complicada, porque nunca havia pensado em utilizar cotidianamente o computador, por exemplo.Utilizava-o somente para ler mensagens ou fazer alguma pesquisa para enriquecer o trabalho de sala de aula.

As mudanças nas idéias aconteceram quando as exigências do curso aumentaram. Quanto mais havia a ser feito, mais necessária se fazia à mudança de atitude em relação ao que eu pensava. Ou eu vencia essa “timidez digital” ou seria engolida pela própria demanda. Parar na frente do computador agora é necessário! Passei a fazer postagens, criei meu blog, passei a utilizar o wiki,enfim,venho tentando me introduzir nesse mundo que até então eu não conhecia.

domingo, 30 de setembro de 2007

O Grito (Edvard Munch)


A figura de Munch, metaforiza o momento que vivo no trabalho e no curso. Sinto-me sobrecarregada, principalmente no trabalho. Muita burocracia a ser cumprida, final de trimestre, início de primavera...
No curso, as coisas também não estão muito fáceis. As atividades vêm juntas e a administração do tempo é super importante. Muitas disciplinas e, por conseqüência, muitas leituras. Venho num esforço imenso para cumprir prazos. Apesar das pedras no caminho, estou conseguindo...
Estava precisando ver o mar, colocar os pés na areia, caminhar pela praia olhando o céu azul, sentir na pele o calor do sol...
Quer viajar comigo?

*O Grito (no original Skrik) é uma pintura do norueguês Edvard Munch, datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

domingo, 23 de setembro de 2007


Bons frutos
Trago à lembrança, as datas importantes que o mês de setembro remete:
O dia da árvore, a chegada da primavera no hemisfério sul e as tradições gaúchas.
Faço uma singela homenagem ao pago, uma degustação da música de boa qualidade, que traz uma linguagem campeira num verdadeiro dialeto.
Vítor Ramil é poeta, é músico e é gaúcho.
Bons frutos essa terra dá!
Um brinde a todos aqueles que escrevem essa história!

Deixando O Pago
Vitor Ramil - João Da Cunha Vargas

Alcei a perna no pingo
E saí sem rumo certo
Olhei o pampa deserto
E o céu fincado no chão
Troquei as rédeas de mão
Mudei o pala de braço
E vi a lua no espaço
Clareando todo o rincão

E a trotezito no mais
Fui aumentando a distância
Deixar o rancho da infância
Coberto pela neblina
Nunca pensei que minha sina
Fosse andar longe do pago
E trago na boca o amargo
Dum doce beijo de china

Sempre gostei da morena
É a minha cor predileta
Da carreira em cancha reta
Dum truco numa carona
Dum churrasco de mamona
Na sombra do arvoredo
Onde se oculta o segredo
Num teclado de cordeona

Cruzo a última cancela
Do campo pro corredor
E sinto um perfume de flor
Que brotou na primavera.
À noite, linda que era,
Banhada pelo luar
Tive ganas de chorar
Ao ver meu rancho tapera

Como é linda a liberdade
Sobre o lombo do cavalo
Ouvir o canto do galo
Anunciando a madrugada
Dormir na beira da estrada
Num sono largo e sereno
E ver que o mundo é pequeno
E que a vida não vale nada

O pingo tranqueava largo
Na direção de um bolicho
Onde se ouvia o cochicho
De uma cordeona acordada
Era linda a madrugada
A estrela d'alva saía
No rastro das três marias
Na volta grande da estrada

Era um baile - um casamento
Quem sabe algum batizado
Eu não era convidado
Mas tava ali de cruzada
Bolicho em beira de estrada
Sempre tem um índio vago
Cachaça pra tomar um trago
Carpeta pra uma carteada

Falam muito no destino
Até nem sei se acredito
Eu fui criado solito
Mas sempre bem prevenido
Índio do queixo torcido
Que se amansou na experiência
Eu vou voltar pra querência
Lugar onde fui parido

quinta-feira, 30 de agosto de 2007



Terrário na Sala de Aula

Olha como tudo começou!
Algumas turmas (de diferentes Anos-Ciclos) queriam trabalhar os animais e então as professoras elaboraram uma “Hora do Conto” bem motivadora, com a história “Arroz e Feijão em qualquer estação” de Michele Iacocca e Cristina Porto, onde os personagens, que são animais, foram confeccionados em tecido para que circulassem por entre as crianças, durante a história e nas semanas seguintes. A turma que desejasse, receberia o cenário colorido e os animais da história.
A partir daí, passamos a estudar os animais, reconhecendo e classificando-os de acordo com suas características. As outras turmas que participaram desse momento também se engajaram no assunto. Muitas espécies foram levadas para a escola para observação. Recebemos a visita de uma rã, acompanhamos por três semanas o desenvolvimento de um pinto e de um pato e visitamos o formigueiro de uma outra turma que está dentro de um vidro.Talvez porque as curiosidades trazidas fossem relativas aos bichinhos de jardim, montamos nosso Terrário. Levei um prato grande, pedras,areia e terra vegetal.
Combinamos o principal: que espécies colocaríamos ali! Pois bem, nosso terrário foi povoado por tatus-bola, minhocas, formigas, aranhas, lesma e um tal de cachorrinho-da-terra, que nunca ouvi falar. Plantei uma graminha e coloquei uns galhos secos para formar uma espécie de esconderijo para os animais. Cobrimos com um filme plástico, onde fiz alguns furos para garantir a respiração. Agora está coberto com um tecido vazado.
Na última sexta-feira, 24 de agosto, vimos o documentário “A Marcha dos Pingüins” que aborda questões de vida e da reprodução do pingüim imperador.
As crianças adoraram o filme! Acharam diferente, mas conseguiram se emocionar com a luta pela vida em ambiente tão gelado. Ficaram um pouco duvidando que aquilo fosse verdade!
Hoje, 30 de agosto, aconteceu uma grande exposição de animais,onde todas as turmas da escola, puderam visitar e conhecer um pouco mais sobre cada espécie estudada. Foi um momento de muita troca entre as crianças.
A turma está super motivada com os estudos e descobertas sobre os animais.A cada dia fazemos registros importantes de qualquer sinal de alteração.
Em breve trago outras novidades!
A propósito: a turma em questão é uma turma de A30 (segunda série no ensino seriado)

domingo, 26 de agosto de 2007



OLHOS ATENTOS


Estive revivendo há duas semanas atrás, aquele sentimento inquietante de mandar pela primeira vez, a filha à escola. O ingresso na escola é um momento importante na vida dos pais, porque dá aquela sensação de primeiro passo rumo à independência dos filhos. E sabemos que é a construção do espaço próprio, que marcará seu caminho futuro.
Interessante pensar sobre isso em relação a uma menina de sete anos ingressando na primeira série do Ensino Fundamental. E que tal pensar sobre isso em relação a uma menina de 21 anos iniciando a vida acadêmica? A menina cresceu e agora entra na Universidade. Como é importante esse momento de escolha do curso, da profissão, do caminho a seguir. É a hora da escolha de um projeto de vida!
E Caiena escolheu fazer Pedagogia! Quer ser professora porque "acredita que a semente de um amanhã justo, deve ser plantada nas crianças de hoje. A semente da educação, faz revolução na mente!”
Agora somos colegas. Ela no curso presencial e eu no curso à distância!
Parabéns por ter chegado até aqui, minha filha! Mas lembre-se de que, tão importante quanto entrar na universidade, é sair dela! Olhos atentos e pés no chão!
Vai ser muito bom termos uma à outra, durante esse percurso!

terça-feira, 31 de julho de 2007

BOM RETORNO!!!
Estive na semana passada, longe das rotinas neurotizantes do mundo moderno!! Longe do trabalho, longe da rua. Confirmando a teoria de que os taurinos adoram o lar, estive em casa evitando totalmente o contato com o mundo externo!
Estava me devendo umas cores novas nas paredes da casa e resolvi aproveitar estes dias para encaminhar esta tarefa! De gincana, aliás! Aproveitar também para fazer algumas pequenas mudanças, organizações, reciclagens...Enfim, mexer nos guardados para reciclar e transformar!
Viajei nas cores e andei lendo por aí que existem evidências científicas que sugerem que a luz de diversas cores, que entra pelos olhos, pode afetar diretamente o centro das emoções. Cada um de nós responde à cor de uma forma particular. As pessoas tendem também a ser atraídas por certas cores, em virtude de alguns fatores determinantes. Sua escolha pode estar baseada em seu tipo de personalidade, nas condições circunstanciais de sua vida ou em seus desejos e processos mentais mais íntimos, profundos e até inconscientes.
As pessoas não escolhem necessariamente uma cor porque ela é boa para si próprias, mas porque gostam da cor, mesmo que esta possa ser contrária às suas necessidades.
Existem muitos testes psicológicos, que foram desenvolvidos para nos ajudar a conhecer mais sobre nós próprios, por meio do poder da cor. A atração forte de uma pessoa pelo vermelho indica o tipo de personalidade afirmativo e extrovertido, de alguém que tem vontade firme, enquanto a aversão a essa cor sugere um indivíduo tímido e provavelmente isolado da sociedade.
As cores têm influências em nossos componentes físico, mental e emocional.
Para muito além das cores, fiz um esforço incrível para conciliar todas as atividades pessoais e do curso: leituras, tarefas, datas a serem cumpridas.De fato, acho que as leituras têm sido profundas e ficamos ensimesmado(a)s tentando digeri-las, sozinho(a)s com nossos botões.Sinto falta de troca! Quanto aos prazos, penso que eles fazem parte do nosso processo.São necessários e fazem aguçar o senso de responsabilidade!
Para finalizar, desejar um bom retorno aos professores que também estavam em recesso! Encaremos com otimismo os quatro meses que faltam para o término do ano!Vamos concentrar forças para vencer cada dia, cada semana, cada mês, cada tarefa.Vencendo cada etapa acabamos nos superando!

quarta-feira, 18 de julho de 2007


PAREI DE FUMAR!

Lembro como se fosse hoje... Era domingo, 18 de julho de 2005. Guardei para depois do jantar aquele que seria o último Hollywood do resto de minha vida! Sentada no sofá da sala dei as últimas tragadas! Minha filha me observava, certamente incrédula. Ela mesma me conheceu fumando. Passei a vida com um cigarro na mão.
Dois anos sem cigarro!
Foi uma decisão dolorosamente amadurecida! Dolorosa mesmo! Daquelas que a gente adia até não dar mais. Acabei encarando. Os primeiros dias foram imensamente difíceis, mas resisti heroicamente. Forças do além me fizeram suportar. Agradeço ao Céu e a Terra!
Aos fumantes que lerem esta mensagem:
É possível parar de fumar!
Acreditem em si!
Peçam paciência aos amigos, peçam ajuda se precisar...
A gente acaba descobrindo outras formas de sentir prazer!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Já ouviu falar em oxi-biodegradável?

Plástico oxi-biodegradável é aquele que tem em sua composição um aditivo que possibilita sua degradação em poucos meses. É um plástico mais sensível ao calor, à luz e à umidade e por isso tem seu processo de decomposição acelerado.
Enquanto uma sacola de plástico convencional demora centenas de anos para se decompor, a sacola oxi-biodegradável desaparece em aproximadamente 18 meses.Detalhe: as sacolas são, em média, 10 a 15% mais caras.
No Brasil, pouco a pouco a situação começa a mudar. Em São Paulo, a Assembléia Legislativa aprovou um Projeto de Lei que determina a substituição de todas as sacolas plásticas.Claro que, se a lei for sancionada, haverá prazo para adequação! No Paraná, muitas cidades já usam as sacolas ecológicas (Maringá, Londrina).A poderosa Wall Mart testa as sacolas em Tamboré/SP.

Agora dá uma olhada na forma como os outros países tratam a questão:

Na Alemanha, quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras, é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso dos sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos por unidade. Tudo começou em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. Os empresários repassaram imediatamente os custos para o consumidor, que também imediatamente mudou sua conduta de consumo.
Na Irlanda, desde 1997, paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias mochilas e sacolas de pano ou de palha.
Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: usar sacos plásticos 100% biodegradáveis em todas as suas lojas, para embalar os produtos. Segundo testes de laboratório, o material se decompõe 18 meses depois de descartado. Mesmo não havendo contato com a água, o plástico se dissolve, pois serve de alimento para microorganismos.

Mais cedo ou mais tarde(espero que não muito), chegaremos a uma Legislação Federal que acarretará na mudança do plástico convencional para o biodegradável. Até lá precisamos achar uma maneira de colaborar com o planeta. Que tal recusar as próximas sacolas plásticas recebidas nas compras?
Ou a mudança de atitude vai acontecer só depois que a questão virar lei?

quarta-feira, 4 de julho de 2007


PARABÉNS PORTO ALEGRE !
Ainda na linha do “ecologicamente correto”...
Projeto em Porto Alegre vai reciclar óleo de fritura (20/06/2007)


Para possibilitar o descarte correto do óleo de fritura, a prefeitura de Porto Alegre lançou um projeto de reciclagem do produto. Com a implantação do “Projeto de Reciclagem de Óleo de Fritura”, a população da capital gaúcha poderá entregar o óleo, acondicionado em garrafa plástica ou recipiente de vidro, em um dos 24 postos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), distribuídos na cidade.
O produto será recolhido por três empresas que firmaram o convênio com a prefeitura e encaminhado à reciclagem. O óleo de fritura pode ser transformado em sabão, detergente, glicerina, resina de tinta, ração para animais e biodiesel.
Segundo o diretor-geral do DMLU,Mário Monck, devido à falta de alternativas para o descarte correto, as pessoas acabam jogando o produto em ralos, pias e vasos sanitários. "A cada um litro de óleo que deixamos de despejar, evitamos poluir um milhão de litros de água", calculou. Segundo ele, a população deve cooperar para a eficiência da iniciativa. "O mais importante é a conscientização ambiental. Estamos apostando nesse projeto e, talvez no futuro, seja possível ampliar o número de empresas parceiras e o dos postos de coleta", argumentou.
A coordenadora do projeto, Mariza Fernanda Power Reis, detalhou os danos ao meio ambiente quando o destino dos óleos é a natureza. "O produto tem carga poluidora, contamina a água, entope tubulações e diminui a infiltração de oxigênio na água", citou a engenheira química.
Fonte: Correio do Povo

Maiores informações poderão ser obtidas nos telefones
(51) 3289-6987 e 3289-6904.


Ver locais onde pode ser entregue o óleo de fritura usado

sábado, 30 de junho de 2007



SACOLA DE PANO

Há muito tempo li um texto que para mim foi inesquecível: “O plástico nosso de cada dia” de Jacques Saldanha e Rejane Maria Ludwig. Ele fala do poder que o plástico tem nas nossas vidas e do quanto nos prejudicamos com seu uso constante e diário. Dentre tantas informações interessantes destacaria o resultado de um estudo da Universidade Estadual do RJ que diz que em 30 anos a quantidade de espermatozóides/ml no sêmen dos brasileiros caiu 50%. A população masculina diminui gradativamente e as pesquisas apontam para diversos fatores. Entre eles, o mais preocupante é a exposição a produtos químicos.
Os autores condenam a utilização do plástico nas mais variadas formas. Nunca mais tomei cafezinho em copo plástico com tranqüilidade! O estudo é de 1998 e de lá para cá as coisas devem estar bem piores.
Pensando no quanto o plástico é o grande vilão do meio ambiente (utiliza fonte não renovável de matéria-prima e pode demorar entre 100 e 200 anos para desaparecer completamente) e no futuro que a gente pode deixar para os que estão chegando no Planeta, coloquei a enquete sobre a sacola plástica.
Vamos pensar sobre o uso exagerado da sacola plástica e fazer uma pequena tentativa no sentido de salvar nossa casa?
Acho importante fazermos a reflexão e quem sabe alterar nossas rotinas, levando na próxima ida ao supermercado, uma sacola de pano! É uma questão de hábito!

sábado, 23 de junho de 2007

“TAS A VER”

Gabriel pergunta o tempo todo:
- “Tas a ver” o que eu estou a ver?
Não poderia ter encontrado música mais adequada. Em tempos de “Oficina de Observação” é importante perguntar:
-Estamos vendo a mesma coisa? Estás vendo o mesmo que eu?
Quando nos colocamos disponíveis à observação, percebemos as coisas de acordo com as memórias que trazemos. Nossas percepções são impregnadas de passado. E aí faço relação entre o que andamos observando nas aulas, nas Salas, na vida ...
Seria interessante um olhar despido de preconceitos. Mas como? O que nos constitui sujeitos não é aquilo que trazemos na alma, no coração, na mente,de acordo com nossas experimentações de vida? Acredito no impossível...
Acredito que seja possível um outro olhar desde que nos disponhamos a desconstruir esses conceitos pré-estabelecidos.
E quem está pronto pra essa desconstrução?
Todos nós. Basta que queiramos!
Um abraço

quarta-feira, 20 de junho de 2007

terça-feira, 19 de junho de 2007

Folha de bordo, árvore da família das aceráceas,
que se caracteriza pelas folhas recortadas
(foto: William A. Hoch)

AS CORES DO OUTONO


Pesquisa explica porque as folhas ficam vermelhas nessa época do ano.
Por que as folhas das árvores se tornam avermelhadas antes de caírem no outono, e por que sua cor é mais viva em alguns anos?
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) propõe uma explicação simples para o fenômeno: "Os pigmentos vermelhos chamados antocianinas que se acumulam nas folhas funcionam como uma proteção contra a radiação solar intensa", diz William Hoch, coordenador do estudo publicado na revista Tree Physiology.
Os pigmentos vermelhos protegem o tecido que realiza a fotossíntese. Durante o outono, as árvores reabsorvem os nutrientes das folhas; para recolher o máximo de nutrientes antes que as folhas caiam, elas precisam da energia gerada na fotossíntese. Contudo, os sistemas que participam da fotossíntese -- muito utilizados no verão -- também estão sendo decompostos e absorvidos no outono. Além dessa decomposição, a fotossíntese pode ser inibida ainda por uma luminosidade muito intensa. Por isso, logo que a reabsorção de nutrientes se inicia no outono, a concentração das antocianinas aumenta na superfície das folhas. "Esses pigmentos absorvem grande parte da luz que chega às folhas", afirma Hoch. Dessa forma, preserva-se a limitada habilidade das árvores de produzir energia durante o outono. Além da luz abundante, baixas temperaturas e outros fatores de estresse também provocam o acúmulo das antocianinas nas folhas. A descoberta da equipe de Hoch confirma as observações de que as cores do outono são mais vivas em dias mais claros e nas folhas situadas na parte mais externa das árvores. "As regiões em que o outono é ensolarado e frio exibem folhas muito vermelhas nessa estação", diz Hoch.
Fernanda Marques
especial para CH on-line
(24/10/01)


segunda-feira, 18 de junho de 2007

Depois de um infindável silêncio, eis que estou de volta!
Quero começar dizendo que agora vou ocupar mais meu espaço neste ambiente.
Estive ausente por diversas razões:
Primeiro sem computador, depois sem conexão, por fim, ainda postando no lugar errado...
E por aí vai...
Bom, sem mais nenhuma desculpa, o fato é que, neste meio tempo, até uma greve eu consegui fazer! Fiquei 21 dias sem trabalhar! Em nome de melhores condições e melhores salários para todos os Municipários!
A greve acabou e conseguimos muito pouco.Dos 20% que foram pedidos, ganhamos 5%. Preciso pagar cada minuto que estou devendo para os meus alunos.
Muitas aulas daqui pra frente.
Fora isso, a vida segue o curso!

quinta-feira, 12 de abril de 2007



Quem sou??? Uma pessoa determinada, persistente (alguns chamam de teimosia) e organizada. Também sou ciumenta, detalhista e por vezes, indecisa demais... Adoro a vida , a natureza , a liberdade , a música, a poesia e qualquer forma de expressão artística! Tenho 43 anos e sou professora na E. M. E. F. Chapéu do Sol , extremo sul de Porto Alegre. Atuo nas séries iniciais há 15 anos. Minha formação acadêmica é na área da saúde(Nutrição) e durante muitos anos vivi sem saber se queria ser nutricionista ou professora. Adiei durante muitos anos a decisão de fazer outra graduação. Hoje estou aqui e , em breve, serei a melhor pedagoga do mundo!! Esqueci de dizer que também sou uma pessoa extremamente modesta!!