“Para entender é preciso esquecer quase tudo o que sabemos. A sabedoria precisa de esquecimento. Esquecer é livrar-se dos jeitos de ser que se sedimentaram em nós, e que nos levam a crer que as coisas têm de ser do jeito como são. (...)”. (Rubem Alves)Estou trazendo a poesia de Rubem Alves aqui para o blog, com marcador de Educação Especial, com o simples propósito de alimentar nossa discussão poéticamente.
Quando li essa poesia, lembrei do quanto é importante a gente tentar se livrar desses “jeitos sedimentados” que existem em nós.
Quando penso em uma postura docente inclusiva, penso que se faz necessário a “afirmação da diferença”, num processo em que as pessoas sejam aceitas e valorizadas por suas singularidades, ao invés de se buscar uma “igualdade” entre todos.
Um comentário:
Zinara, a colocação do Rubem Alves pode serv vista de vários ângulos e, em alguns, a situação fica meio confusa. Como podemos esquecer tudo ou quase tudo o que sabemos para entender o mundo? Já pensastes bem nessa afirmação? Já pensastes como seria esquece as várias atpas e formas de ser porque passamos? Seria um eterno recomeçar de uma mente sem lembranças!!Eu , aliás, gosto muito do Rubem Alves, as de vez em qdo acho que ele exagera!! Claro que temos que nos livrar dos jeitos sedimentados que estão nos atrapalhando, mas outras vezes NÃO!! Como posso abandonar um jeitto sedimentado que moldei atravpes dos anos, que é, por exemplo, o de ser por força de tanto tentar, alguém que permite a curiosidae do outro e aceita a opinião do outro como elemento para discussão? Por que será que ser um professor tradicional é ser sedimentado? Eu te digo que, muitos comportamentos de um professor tradicional, fazem muita falta hoje: estabelecer limites na sua sala de aula é um deles. Quanto a afirmação de que, na sala de aula ou em qualuqer outro espaço, a singularidade precisa ser levada em conta, concordo plenamente. Por isso, sempre digo que tratar os desiguais de forma igual não é legal: os desiguais para menos ou para mais precisam de mais atenção e mais oportunidaes para crescerem.
Um abração
Bea
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