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POSTAGENS

domingo, 21 de novembro de 2010

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO


No sétimo semestre, em 2009/2, através da disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, refletimos sobre as marcas que as práticas pedagógicas deixaram em nossas vidas, nos constituindo enquanto indivíduos e também analisamos as relações de ensino-aprendizagem no contexto escolar.

Passamos por Comênio, o pai da didática, e fomos levadas a refletir sobre o Movimento da Escola Nova que, ao propor uma outra forma de compreender o processo de ensino e aprendizagem, apresentou propostas mais dinâmicas para a organização do espaço escolar, das atividades pedagógicas e dos próprios materiais didáticos utilizados.
Dentre os pensadores escolanovistas que se preocuparam com estes aspectos, destacou-se Célestin Freinet e Maria Montessori.

Mais uma vez o curso nos fez repensar nosso lugar de professor!
O principal desafio do educador é o de tentar mostrar à criança que a escola é um lugar de criação e de autoria. O de tentar liberta-la das correntes da repetição e do adestramento.
Mas antes de todos, quem precisa se libertar primeiro é o professor. É ele que tem de ser criativo e autor de sua aula.
Somente a desconstrução dos modelos educacionais que valorizam os conhecimentos automatizados, por uma educação questionadora, pode transformar de fato a educação.

As atividades padronizadas impossibilitam que os alunos mostrem e desenvolvam sua criatividade. O professor, caso espere determinada resposta do aluno, pode não recebe-la da forma aguardada e deixa-lo fora do processo de ensino-aprendizagem. Como bem disse Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção”.

Quero muito, enquanto educadora, ser lembrada como aquela que abre caminhos para a efetiva construção do saber, apontando rumos, mostrando o mundo como ele é e como pode vir a ser. Quero fazer com que o saber histórico esteja a serviço do presente e que seja simples e prazerosa a sua compreensão. Penso que toda construção precisa estar envolta em alegria, pois parte de algumas realidades que necessitam ser ditas e que pode não corresponder ao nível de compreensão de cada um. O papel do professor é esse: deixar o caminho livre para os pensamentos, ajustando aqui e ali o eixo dos entendimentos.

Um comentário:

Grace Milcharek disse...

Muito bom Zinara que os estudos teóricos e o aprendizado da interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação contribuíram para repensares que concepção de ensino e aprendizagens quer para tua prática pedagógica.

Com carinho,
Grace Maria